Coinbase, Gemini, Paxful e Bitfinex, grandes exchanges do mercado de criptoativos, decidiram unir forças ao Anti-Human Trafficking Cryptocurrency Consortium. Em resumo, o ATCC é uma organização sem fins lucrativos que trabalha com corretoras de ativos digitais, empresas de análise de blockchain e aplicação da lei para combater o tráfico humano e material de abuso sexual infantil.

Como resultado da participação, as exchanges monitorarão transações de criptoativos para detectar informações associadas ao tráfico de pessoas. Além disso, irão compartilhar com outros membros da ATCC e com oficiais da lei.

De acordo com o fundador da ATCC, Aaron Kahler, a organização está desenvolvendo programas, treinamento, dados e ferramentas abrangentes para combater as questões mencionadas.

Conforme observado por John Kothanek, diretor sênior da inteligência global da Coinbase, os esforços da ATCC estão alinhados com as crenças da corretora no combate a atividades ilícitas. Ademais, esse não é o primeiro grupo que a Coinbase entra. Kothanek apontou que a corretora está envolvida em outros programas que ajudam a identificar fluxos ilícitos de dinheiro criminoso não apenas do tráfico humano, mas também de ransomware, vendas de fentanil e lavagem de dinheiro.

Crimes utilizando criptoativos

De acordo com os dados da Chainalysis, somente em 2019, cerca de US$930.000 em transações de Bitcoin e Ethreum está associado a sites de exploração infantil. Apesar de esse número ter apresentado uma queda em 2020, o relatório da Financial Crimes Enforcement Network afirmou que os traficantes de seres humanos ainda usam ativos digitais “conversíveis” para ocultar receitas ilícitas.

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