O Brasil é de fato um dos maiores polos de criptoativos. Certamente que o país oferece abrigo para a aceitação de diversos ativos digitais. Sua economia fragilizada e a quantidade de jovens, facilita que o Bitcoin e as altcoin sejam mais vistos. Assim sendo, muitos projetos já focam em se expandir nas terras tupiniquins e a Ripple é um deles.

Conforme observado no site oficial do Bacen, Roberto Campos Neto, presidente do banco, se reuniu com vários integrantes da startup por trás da Ripple. Além disso, executivos da empresa, como Luiz Lacco e Ben Lawsky, fizeram uma conferência com Neto. De acordo com o pronunciamento do banco, a reunião abordou apenas assuntos institucionais.

Essa única informação deixa claro que apenas os presentes na reunião estão cientes que aconteceu, pois, não houve nenhum contato com a imprensa. Todavia, a reunião chama muita atenção. Ela conseguiu reunir o chefe da instituição financeira mais importante do Brasil e os principais executivos do mercado blockchain. Ou seja, uma junção do mundo tradicional e do inovador.

Outro fato importante abordar é que Neto não se parece em nada com grandes presidentes de bancos centrais ao redor do mundo. Certamente você se lembra que em 2019 ele disse acreditar que os criptoativos abordam várias questões críticas dentro do sistema financeiro tradicional.

“Sempre acompanhei as criptomoedas. Vejo que, de fato, este produto visa atender uma pessoa que deseja um sistema de pagamento rápido, seguro, transparente e barato. Se pudéssemos transformar o mundo inteiro em um país e ter essas quatro características, não haveria razão para não ter uma moeda digital. O grande problema é como interoperar isso com as compras internacionais”.

Brasil e Blockchain

Sem dúvida, a Ripple, que deseja ser referência na América Latina, não deixará a oportunidade de ter um nome tão forte favorável aos ativos digitais. Só para exemplificar, o primeiro escritório regional da empresa na América Latina está no Brasil. Ademais, o chefe de operações globais da Ripple é um brasileiro.

O Brasil ainda se mostra mais interessado na tecnologia blockchain ao ter doações para campanhas de candidatos à presidência da república, em 2018, através da plataforma da Decred. Além disso, o governo brasileiro utiliza o blockchain para aumentar a eficiência e a transparência em diferentes áreas da administração pública.

Em suma, vemos que a empresa por trás do XRP sabe exatamente o que está fazendo. Ela já é o grande nome quando se trata de assuntos bancários. Agora caminha para se tornar uma solução de infraestrutura para o país mais rico da América Latina.

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