De acordo com a publicação de ErCiccione, ativista de privacidade e colaborador do Monero, o criptoativo de privacidade passará por uma grande atualização de rede em 17 de outubro. Essas atualizações geralmente são tecnicamente difíceis. Ademais, exigem que todos os participantes da rede da altcoin atualizem seus softwares para integrar todos os novos recursos.

Uma das grandes expectativas em relação a um fork é a possibilidade de um novo ativo aparecer no mercado. Contudo, ErCiccione já afirmou que isso não acontecerá.

“Não. Os Hard forks no Monero são feitos para melhorar o protocolo básico e não são controversos. Não haverá divisão e nenhuma nova moeda será criada”.

A atualização apresentará uma nova construção de ring signature chamada CLSAG, que substituirá a MLSAG atual. Como resultado, o Monero poderá reduzir o tamanho da transação em 25%. Além disso, melhorará o desempenho de verificação em 10%. Ou seja, a rede ficará mais eficiente.

“As assinaturas CLSAG alcançam a mesma funcionalidade que as assinaturas MLSAG, mas em um tamanho muito menor. E graças a algumas otimizações da criptografia subjacente, o software Monero pode verificar as assinaturas CLSAG mais rapidamente”.

Por certo que podemos dar mais um ponto para o CLSAG, pois ele possui um modelo de segurança mais robusto. Conforme observado por ErCiccione, todos os usuários e operadores de nó devem atualizar o software em preparação para a atualização da rede.

De acordo com o ativista, o software será lançado um mês antes da atualização da rede, em 17 de setembro. No momento do lançamento do novo software, haverá instruções sobre como concluir a atualização das carteiras e nós do Monero. No entanto, o colaborador disse que os usuários devem apenas substituir os softwares monerod, monero-wallet-cli e monero-wallet-gui pela nova versão.

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