Certamente todos querem um Bitcoin com transações mais ágeis. Contudo, a Lightning Network não é uma ideia que agrada a todos. A rede ainda apresenta falhas e vulnerabilidades. Todavia, está em seus primeiros dias. Sendo assim, ainda pode ser uma grande revelação nos próximos anos. Enquanto isso não acontece, temos mais pesquisadores envolvidos em trazer transações off-chain mais eficientes para o Bitcoin e demais ativos digitais.
De acordo com as pesquisas do Instituto de Especialização de Massachusetts (MIT), eles são as novas vozes no coro “evitando congestionamento nas redes de criptoativos off-chain”. O esquema para tal feito foi intitulado como Spider. Enquanto todas as transações do Bitcoin são registradas no blockchain, as que forem feitas no Spider não serão.
Só para exemplificar, existe uma “camada 2” de dimensionamento que permite que os clientes paguem contas com uma quantidade selecionada de BTC. Os fundos são feitos somente nas comunidades dessas contas e apenas a organização e o encerramento são registrados no blockchain.
Dessa maneira a transferência de fundos fica mais rápida e escalável que as que são realizadas diretamente no blockchain. Ademais, os pesquisadores acreditam que o Spider tornará o Bitcoin mais aceito em lojas físicas. Uma transação de Bitcoin atualmente atingiu um pico de 15 minutos. Em contrapartida, uma off-chain leva apenas de milissegundos a segundos.
Além disso, a divisão de transações em quantidades menores fornecidas pelo Spider faz com que os grandes pagamentos sejam roteados através de contas que podem ter baixos níveis de financiamento. Por consequência, os pagamentos produzidos pelo Spider têm uma probabilidade menor de entupir a rede.
Outro ponto positivo, é que os pagamentos são enfileirados em contas congestionadas, ou seja, não são rejeitados. Ademais, a equipe criou um algoritmo capaz de identificar as contas congestionadas.
Mais uma vez o mercado mostra um grande empenho em tornar as transações de Bitcoin uma realidade no dia a dia.
