Apesar de o preço do bitcoin ter sua cotação em dólares americanos, os habitantes dos Estados Unidos quase não utilizam o criptoativo. O BTC não tem uma forte utilização em países ricos e desenvolvidos, de acordo com os dados da Statista. Países que possuem economia em colapso acabam fazendo do bitcoin sua regra e não exceção.
Olhando a pesquisa realizada pela Statista Global Consumer Survey, conseguimos ver um padrão claro: países da África, Ásia e América do Sul são muito mais propensos a possuir ou usar o criptoativo do que os países da Europa, América do Norte ou Austrália.
Nigéria é o grande destaque da lista
No topo da utilização está a Nigéria. No país africano, 32% dos entrevistados – quase 1 em cada 3 – relataram ter usado ou possuído um ou outro tipo de ativo digital em 2020. Nos Estados Unidos, por outro lado, apenas 6% dos americanos relataram o mesmo.
De acordo com o site Bitcoin.com, a cultura e as circunstâncias únicas da Nigéria estão favorecendo o crescimento do BTC. Só para exemplificar, 87 milhões dos 200 milhões de habitantes do país estão na linha da pobreza, apontam os dados da Mail & Guardian. Além disso, os nigerianos já estão acostumados a enviar e receber dinheiro através de um celular. Não podemos esquecer que a inflação da Nigéria está numa casa de dois dígitos e o BTC é uma forma de proteção de patrimônio no país.
Veja aqui o Top 10 completo
- Nigéria: 32%
- Vietnã: 21%
- Filipinas: 20%
- Turquia: 16%
- Peru: 16%
- Suíça: 11%
- Índia: 9%
- China: 7%
- EUA: 6%
- Alemanha: 5%
- Japão: 4%