Embora tenha passado por correções nos últimos meses, bitcoin e Ethereum contam com altas consideráveis em 2021. Olhando o mercado dos principais ativos digitais, a Ark Invest decidiu analisar a sua validade e evolução.
O mercado atual pode sugerir que o bitcoin está morto? E o Ethereum? É certo afirmar que a principal altcoin do mercado está desatualizada?
De acordo com a Ark Invest, há duas visões que devem ser analisadas para responder a essas perguntas.
A empresa de gestão de investimentos apontou que novos blockchains de contratos inteligentes, que permitem transações mais rápidas e mais baratas, são o futuro.
Se olharmos o desempenho dos concorrentes do Ethereum neste ano, veremos que conseguiram ultrapassar o bitcoin e o ETH em valorização. Solana, Avalanche e Terra são exemplos desse aumento.
A diferença dos blockchains
Mas somente o desempenho de valorização não significa que essas blockchains são as melhores. Afinal, quanto menor for a sua capitalização de mercado, mais espaço você tem para subir. Ou seja, esperar que o bitcoin e o Ethereum dispare 1.000% em apenas um ano, não seria racional.
O que devemos analisar é a funcionalidade de cada blockchain. Cada rede otimiza e mantém a integridade de seus dados armazenados de uma maneira distinta.
Conforme observado pela Ark Invest, elas fazem trocas para alcançar a funcionalidade e segurança adequadas para um caso de uso específico
Ao observar o bitcoin, você verá que ele possui uma base para dinheiro digital soberano. Somente o BTC consegue competir com moedas fiduciárias como a grande revolução do dinheiro.
Embora haja criptomoedas mais rápidas que o BTC, apenas ele possui a integridade de dados, impedimento de censura e o teste do tempo.
“A relutância do Bitcoin em desenvolver seu design, mesmo que criticada, é um recurso que fornece a estabilidade e a consistência necessárias para servir como um verdadeiro dinheiro global”, disse Frank Downing, analista da Ark Invest.
Já no mercado de altcoins, vemos que enquanto o Ethereum se mantém como o blockchain triunfante dos contratos inteligentes, redes em evolução lutam para acabar com seu sistema centralizado.
“À medida que o mercado está decidindo o nível apropriado de descentralização necessário para cada caso de uso, as redes em evolução correm o risco de centralização e, em nossa opinião, de reversão ao status quo institucional”, declarou Downing.
Bitcoin e Ethereum não estão mortos
O melhor do mercado blockchain é a sua concorrência e diversidade de projetos. Para que o mercado continue evoluindo é necessário que a comparação dos blockchains seja feita de com reconhecimento de designs, casos de uso e proposições de valor distintas.