De acordo com o estrategista Mike McGlone, o Bitcoin pode romper sim a marca de US$100.000. Contudo, os detentores do criptoativo rei terão que esperar para ver isso acontecer.

Conforme observado na última edição do Bloomberg Crypto Outlook, McGlone afirmou que o BTC está a caminho de romper com a resistência de US$14.000. Isso porque os indicadores estão migrando para o ativo digital.

“Nosso gráfico mostra a capitalização de mercado do Grayscale Bitcoin Trust (GBTC) se aproximando de um patrimônio de Bitcoin equivalente a 500.000. Há um ano, esse indicador direto da demanda dos investidores detinha menos da metade desse valor. Os influxos no GBTC, o maior produto negociado em bolsa, absorveram cerca de 70% da nova oferta de Bitcoin no 3T, calculamos”.

Além disso, os dados do Coinmetrics mostram a média de 30 dias dos crescentes endereços ativos do criptoativo.

“Este forte companheiro de preço aponta para o ativo digital mais próximo de US$15.000 contra cerca de US$10.500 em 2 de outubro. Os endereços despencaram com os preços em 2018 e foram um indicador importante da recuperação do Bitcoin em 2019”.

Quando veremos US$100.000?

Como McGlone apontou, a propriedade exclusiva do Bitcoin não influencia sua oferta. Ou seja, a adoção é uma métrica número um para medir valor. De acordo com McGlone, a valorização do Bitcoin aumentará com o aumento das taxas de adoção. O estrategista acredita que com a adoção crescente veremos o BTC a US$100.000 apenas em 2025.

“Ainda no modo de ressaca do rali de 2017, não sabemos qual catalisador específico pode lançar o Bitcoin a novos máximos, mas as métricas de demanda vs. oferta continuam positivas para o preço. Se o criptoativo ecoar seus ganhos anteriores, com alguma maturação, cerca do dobro do tempo necessário para adicionar um zero a US$1.000 poderia levar seu preço a US$100.000 em 2025”.

Ademais, McGlone confirma a crença de que o cenário macroeconômico atual deve servir de suporte para a ascensão do Bitcoin.

“Em um cenário macroeconômico sem paralelos de estímulo fiscal e monetário rapidamente crescente, reservas limitadas de suprimentos de valor, como ouro e Bitcoin, devem prevalecer, em nossa opinião. Isso deve ser verdade quando as classes de ativos tradicionais – ações e títulos – estão sobrecarregadas”.

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